Projeto Camisa 10

Projeto Camisa 10

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ATLETA DO ANO – MURILO VAZ DOS SANTOS




Vamos falar um pouco sobre a história do nosso atleta Murilo.

        Quando ele nasceu, os médicos detectaram em seus exames um problema em seu coração e com 4 dias de vida, ele estava passando por uma bateria de exames cardíacos. Com 8 meses de vida, nosso atleta foi submetido a um cateterismo, mas o procedimento não resolveu o seu problema. Desta forma, o Murilo teria que crescer mais para fazer uma cirurgia.

        Com 2 anos e 8 meses, nosso campeão foi internado no hospital Pequeno Príncipe onde foi submetido a sua primeira cirurgia para corrigir um defeito em umas das válvulas do coração. Durante a cirurgia os médicos depararam-se com um problema ainda maior que para eles foi uma surpresa, a válvula era invertida o que dificultava a operação.

       A cirurgia teve duração de 4 horas, com sucesso. Porém nosso atleta passou mal horas depois e em seguida teve uma crise de pressão alta, muita febre e os médicos tiveram que induzi-lo ao coma, como a febre não abaixava colocaram o Murilo em hipotermia (em um colchão de gelo) para tentar reverter a situação e ficou durante seis dias desta forma.

      Em uma conversa com os pais do nosso atleta os médicos alertaram a gravidade da situação, e teriam que tomar outras medidas, mudar os medicamentos o que traria sequelas para ele ou fazer uma nova cirurgia para ver o que aconteceu no seu coração. O risco era muito grande e ele tinha apenas 1% de chance de sobreviver ao novo procedimento. Não havia muito tempo para decidir o que fazer, os medicos corriam contra o tempo para salvar a vida dele.

      Os pais do atleta confiaram a vida do Murilo aos médicos do hospital, autorizando fazer o melhor para salvá-lo. No outro dia voltando ao hospital, para a surpresa de todos, os médicos falaram que não tinham feito nenhum procedimento com ele, simplesmente retiraram os aparelhos e viram que a febre tinha baixado e a sua pressão estava normal. Como um verdadeiro campeão ele reagiu e foram retirados os medicamentos. Nosso atleta ficou 6 dias em coma, 9 dias na UTI e um total de 28 dias internado no hospital Pequeno Príncipe.

     Dando seguimento ao seu tratamento, os médicos descobriram que teria ficado uma membrana no seu coração e esta estava aumentando de tamanho dificultando a passagem de sangue, desta maneira uma nova cirurgia deveria ser realizada, e com 7 anos ele realizou um novo procedimento.

     Com duração de 4 horas tudo ocorria normalmente e depois de algumas horas na UTI, nosso jogador teve uma hemorragia perdendo muito sangue, neste mesmo momento os médicos realizaram uma nova cirurgia para corrigir a hemorragia e depois de 6 horas com muito sucesso o problema foi corrigido.

      Desta vez ele ficou 8 dias na UTI e um total de 11 dias no hospital Pequeno Príncipe. Monitorado constantemente com exames periódicos os cardiologistas do hospital relataram o sucesso dos procedimentos do nosso atleta e indicaram a prática de atividades físicas. Fanático por futebol, em 2014 deu-se início a história do Murilo com o Projeto Social Camisa 10. Uma paixão incondicional pela bola, nosso atleta deu em 2014 os primeiros chutes, fez seus primeiros gols e conquistou mais algumas vitórias nesta sua trajetória vencedora, treinando na escola do seu time do coração o Clube Atlético Paranaense.

       O Projeto camisa 10 agradece ao Murilo pelo seu empenho e dedicação ao futebol, e deseja a ele muito sucesso na temporada de 2015 com muitos gols de placa.    

    A criança brasileira possui uma paixão pelo futebol. Desta forma, fazer do esporte uma ferramenta poderosa de transformação social não é uma tarefa complicada. Como esporte coletivo, através da prática do futebol podemos desenvolver valores comunitários importantes para o futuro do Brasil.

Alvaro Menegotto – Projeto Social Camisa 10

30/12/2014

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Alunos do Projeto Camisa 10 acompanharam Atlético Paranaense x Internacional na Arena


Projeto social camisa 10 é destaque no site oficial do Clube Atlético Paranaense



O contrato da Escola Furacão de São José dos Pinhais foi renovado na semana passada. O projeto que é realizado no Parque Iguaçu é responsável não apenas pelo aprendizado dos jovens atletas, mas também por tirar das ruas crianças em situação de risco.
“Estamos muito satisfeitos com o projeto, que já trouxe inúmeros benefícios para a região, tirando garotos de áreas de risco e colocando no projeto do Atlético Paranaense”, disse Álvaro Menegotto, responsável pela Escola Furacão de São José dos Pinhais. “Pretendemos manter essa parceria com o CAP por muito tempo”, completou.
A sede da Escola Furacão de São José dos Pinhais está localizada na Avenida das Torres, n° 210 - Parque Iguaçu. Os contatos podem ser feitos através do telefone (41) 9132-6640 ou do e-mail alvaromenegotto@me.com.

sábado, 23 de agosto de 2014

ONE WORLD FUTBOL É A NOVA PARCEIRA DO PROJETO SOCIAL CAMISA 10

"A ciência tem comprovado que brincar é uma maneira poderosa de auxiliar crianças que moram em comunidades de baixa renda e de promover mudança social".
- Nações unidas, Comitê Olímpico internacional, Esporte para o Desenvolvimentoe a Paz.
 
                      Na tarde de hoje a Ong Camisa 10 e a One World Futbol Project firmaram uma parceria inédita. A partir de agora os alunos da Ong tem a sua disposição a bola de futebol indestrutível da One World Futbol. A One World Futbol representa uma grande inovação em um produto que temtido pouca inovação em décadas - a bola recreativa multiesportiva. Feita de espuma de célula fechada, a quase indestrutível One World Futbol nunca precisa de bomba, pois não murcha, mesmo quando perfurada várias vezes. Diferente de uma bola inflável tradicional, a One World Futbol durará anos nos ambientes mais rústicos, empoderando organizações com os recursos de que precisam para executar os seus projetos. Proporcionando pela primeira vez para milhões de jovens ao redor do mundo, brincar de forma sustentável.
                      O Projeto One World Futbol entrega a bola a uma crescente rede global de organizações que usam o esporte e a brincadeira para ensinar resolução de conflitos, igualdade de gênero, consciência sobre saúde e outras habilidades essenciais para a vida.
                      Desde julho de 2010 a One World Project distribui mais de 1 milhão de bolas na África, Ásia, Europa, e Américas. Em menos de um ano, levamos o poder de brincar a mais de 30 milhões de jovens no mundo todo e já estamos vendo o impacto positivo de nossos esforços.
(Fonte, One World Projetc).
 
 the-ball

sábado, 14 de junho de 2014

Lionsraw Brasil e Projeto Camisa 10 firmam parceria inédita.

Na tarde deste sábado, a Ong Projeto Camisa 10 e o Lionsraw Brasil  firmaram uma parceria inédita e iniciaram os trabalhos de implantação de um programa de voluntariado para professores estrangeiros e treinadores de futebol para os atletas da Ong.
 
Com esta parceria, os atletas e professores do projeto camisa 10 terão a oportunidade de conviver com professores e treinadores voluntários de diferentes lugares do mundo como: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália entre outros.
 
O objetivo do programa é oportunizar aos alunos um novo modelo de escola de futebol, proporcionando intercâmbio entre alunos de outras escolas de Curitiba e também o ensino da língua Inglesa durante os treinamentos.
 
Conheça um pouco mais sobre o Lionsraw Brasil.

Os fãs de futebol de todo o mundo, aproveitando a paixão e a crença de que a mudança é possível.

Missão
 
Formar um time global de fãs de futebol, independentemente de sexo, raça, credo, cor ou nacionalidade para juntos investirem em ações comunitárias que criem oportunidades à jovens e crianças carentes em todos os lugares do planeta ( nossa cidade, nosso país, nosso continente e o mundo).
 
Informações gerais
 
LIONSRAW É uma ação mobilizadora de fãs e torcedores do futebol que buscam oferecer seu tempo, serviço ou recursos financeiros para promover a melhoria de vida para jovens e crianças em diferentes países e regiões do globo. Investimos em programas e projetos comunitários locais que são selecionados e conhecidos através da Turnê de Legado da Lionsraw.
Descrição
 
Lionsraw é uma organização sem fins lucrativos que busca mobilizar torcedores e fãs apaixonados do futebol que queiram fazer a diferença na vida de muitos jovens e crianças carentes não apenas em suas cidades mas no mundo todo.
Informação Geral
Lionsraw teve sua origem no Estádio da Luz em Lisboa no verão de 2004 por Jon Burns. Esta visão, desde então, tem se deselvolvido muldialmente, com suas raízes no Nordeste de Inglaterra (Middlesbrough).

Somos uma organização global (registro#05740343) incorporada ao segmento filantrópico através da “Fundação Raw" (# 1124963), com conselho administrativo e seus curadores baseado em Londres.
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O legado da Copa para Curitiba.

Estudantes recebem visita de embaixador britânico.

Um grupo de 25 alunos da Escola Municipal Maria Augusta Jouve, no bairro Alto Boqueirão, recebeu nesta terça-feira (06) a visita do embaixador do Reino Unido, Alex Ellis. Em passagem por C...uritiba, ele pediu para conhecer uma das unidades de ensino que terá aulas de língua inglesa com voluntários vindos da cidade de New Castle (Inglaterra). Ellis foi acompanhado do cônsul britânico em Curitiba, Allan Costa.

O embaixador tomou conhecimento do projeto e incluiu a participação em uma aula durante sua visita a Curitiba. Foi a primeira aula proferida pelos ingleses Craig Robson e Michael Gardner, que estarão no Brasil até setembro para acompanhar a Copa do Mundo e dar aulas de Inglês para crianças de Curitiba, utilizando o futebol como temática na condução das aulas.

Questionados sobre a importância de se aprender o inglês, Glória Gabriela, de 11 anos, respondeu que servia “para poder falar com eles”, os ingleses. “É importante porque, se um dia viajar, a gente vai colocando as palavras na cabeça e aprende a falar”, completou a menina. “É legal porque eu nunca falei com os ingleses. É interessante’, disse Ana Vitória da Silva, de 9 anos.

O embaixador também interagiu durante a aula. “Achei maravilhoso utilizar a Copa para fortalecer os laços e trazer o meu país para as crianças do Brasil. O acolhimento em Curitiba é fantástico”, disse Alex Ellis. Os voluntários ingleses pertencem à organização internacional Lionsraw, que trabalha com ações de cidadania por meio do futebol.

Apresentando o inglês de forma descontraída, os dois voluntários utilizam material didático produzido pela escola britânica Bristish Council, que dividiu o conteúdo em 12 módulos, um para cada aula. Durante o período de aula, de 50 minutos, as crianças aprendem ainda sobre alguns dos símbolos nacionais ingleses, como o hino nacional daquele país, o brasão e a bandeira.

A receptividade das crianças surpreendeu aos próprios voluntários. “Não sabia que em tão pouco tempo iria gostar tanto desse trabalho, é a primeira vez que sou voluntário”, diz Gardner. Ele afirmou que a experiência está sendo muito gratificante e que é “muito bom ver o brilho nos olhos das crianças”. Para Craig Robson a experiência permite aprender com as crianças ao mesmo tempo que ensina. “Acho que aprender o inglês pode ser muito importante para o futuro dessas crianças”, enfatizou o inglês.

Project Curitiba

Com o slogan estampado em camisetas “Criando sorrisos através do esporte”, o “Project Curitiba”, como é chamado, é realizado por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal da Educação e beneficiará aproximadamente mil estudantes de cinco escolas da rede municipal. Na Escola Maria Augusta Jouve as aulas serão realizadas uma vez por semana para crianças de 9 a 11 anos que permanecem em período integral na escola e participam de aulas de contraturno.

A diretora da escola, Silvia Machado, disse que a oficina de língua estrangeira está dentro da proposta pedagógica desde o ano passado e é realizada pelo menos uma vez por semana. “Se depender de nós, as aulas de língua estrangeira vão continuar porque acreditamos que haverá um retorno para a vida de nossos alunos”, afirmou a diretora. Para facilitar a interação, os voluntários chegaram a estudar Português e desde o ano passado iniciaram um intercâmbio cultural com os estudantes curitibanos que agora participam do projeto. Antes de desembarcarem em Curitiba foram realizadas várias interações por meio de Skype e troca de correspondências entre alunos de Curitiba e da Holystone Primary, uma escola de ensino fundamental de New Castle.

A delegação britânica ainda foi recebida na Agência Curitiba, onde recebeu dados sobre a economia e infraestrutura da cidade, pelo diretor técnico da Agência, Armando Moreira

sexta-feira, 28 de março de 2014

Programa casos e causos da RPC TV com a participação dos atleas do Projeto Camisa 10



Ja imaginou se uma nota de dinheiro pudesse contar todas as histórias, de todas as pessoas pelas quais ela passou, em um dia?
 
 
Vai ao ar neste domingo o Programa casos e causos da RPC TV que teve a particpação dos atletas do Projeto Camisa 10, "Pegando Mico" com a Direção de Luiz Brambila.

Projeto camisa 10 participa do jogo teste da Arena da Baixada



Com a presença de 25 atletas do Projeto Camisa 10 o Clube Atlético Paranaense realiza o jogo teste para a copa do mundo FIFA 2014.
 
"Estamos muito felizes com o convite, será um movimento maravilhoso para os nossos atletas"
Alvaro Menegotto, treinador do Projeto Camisa 10.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Legado da Copa 2014

 

Dois chinelos, um time com camisa e o outro sem, um goleiro e é claro, uma bola.

Pronto, está iniciando a final da Copa 2014.  

“O que se observa, nessa trajetória, é o papel fundamental que o futebol teve na construção da identidade nacional brasileira, na medida em que foi se transformando numa "paixão nacional", compondo de maneira significativa o mosaico da cultura nacional. Assim como o carnaval e o samba, o futebol é um dos patrimônios culturais brasileiros”. (DA MATTA, Esporte na Sociedade, 1982).

A criança brasileira possui uma paixão pelo futebol. Desta forma, fazer do esporte uma ferramenta poderosa de transformação social não é uma tarefa complicada. Como esporte coletivo, através da prática do futebol podemos desenvolver valores comunitários importantes como, liderança jovem, trabalho em equipe, cooperação, comunicação, entre outros.

      “Em um país de tantas diferenças, o futebol entra em campo para     mostrar que quando a bola rola, todos somos iguais(autor desconhecido)

Podemos observar isto através da diversidade do futebol brasileiro, analisando qualquer time ou a seleção nacional. Em se tratando do esporte mais praticado do mundo, pouco importa a etnia, religião ou classe social, mas sim o que cada jogador poderá contribuir com a sua equipe para conquistas coletivas. (Programa Petrobras, Esporte Educacional, 2014)

Partindo deste princípio, podemos perceber o potencial do futebol como agente transformador social e pensando justamente nisso, é que foi criado a ONG Projeto Camisa 10 em 14 de Maio de 2010.

Localizado em uma região estratégica, na divisa entra as cidades de São José dos Pinhais e Curitiba, a ONG Projeto Camisa 10 tem como um dos seus objetivos resgatar o antigo PAVOC e explorar o potencial genético da região como Praça Esportiva e Centro de Treinamento para a formação de atletas de futebol. Utilizado nos treinamentos do Projeto Camisa 10, o local estava desativado por mais de 15 anos e hoje é frequentado por mais de 200 crianças e jovens dos bairros Uberaba e Boqueirão e também alunos das escolas públicas de São José dos Pinhais.

Em três anos de trabalho árduo, a ONG conseguiu superar todas as suas metas, gerando oportunidades e criando um ambiente esportivo saudável. Com ótimos profissionais engajados em um proposito social, capacitamos crianças e jovens a ingressarem positivamente na sociedade, possibilitando que o esporte seja o ponto de partida para a consolidação de práticas como: cooperação, comunicação, respeito, liderança, trabalho em equipe, aprendendo também a gerenciar conflitos e administrar a competição. O programa de inserção social Educar pelo Esporte do Projeto Social Camisa 10 tem como objetivo oportunizar as crianças e jovens a prática de atividades esportivas, culturais, educacionais e de manutenção da saúde, pautado nos quatro pilares da educação propostos pela UNESCO.

As ações do Projeto Camisa 10 geram oportunidades para ampliarmos o atendimento e a demanda sócio esportiva do país, firmando novas parcerias com os mais diversos setores que engajados, contribuem efetivamente para o combate das mazelas da nossa sociedade, agregando valores inestimáveis como responsabilidade social, governança, cidadania através do futebol.

Livre de matrículas e mensalidades, com professores formados em Educação Física especializados em Futebol e Treinamento desportivo, a ONG levou o futebol novamente às periferias da cidade de forma organizada. Com poucos recursos e muita dedicação, o Projeto Camisa 10 promove um movimento pioneiro e inédito no Brasil que conecta jovens e comunidades sociais, tendo como objetivo integrar, motivar e fortalecer a comunidade.

Com parceiros de peso como o ISAE-FGV (Programa UANÁ), RPC TV (Instituto GRPCOM), SANEPAR, NUTRIMENTAL, PRATES IMÓVEIS e MENEGOTTO MÓVEIS o projeto camisa 10 teve a oportunidade de participar do Fórum Football For Hope 2013 Copa das Confederações, programa da FIFA que desenvolve projetos sociais em todo o mundo que utilizam o futebol como ferramenta de transformação.

O Clube Atlético Paranaense por intermédio da Escola Furacão, atua como grande parceira em suas ações sociais e o Projeto Camisa 10 participa ativamente dos programas oferecidos pelo Cap, qualificando ainda mais a sua estrutura e seus professores para melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido.

Participe da ONG Projeto Camisa 10 e ajude crianças e jovens a driblarem situações de risco. Todo grande time precisa de uma torcida, faça parte você também da torcida camisa 10. Conheça mais sobre o projeto camisa em nosso blog ongcamisa10.blogspot.com
Professor Alvaro Menegotto
Presidente da ONG Projeto Camisa 10
Treinador de Futebol
Cref 6622-Pr

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Tottenham Hotspur Foundation e British Council oferecem treinamento em projetos sociais para o CAP

Professor Alvaro Menegotto com o seu Ex-treinador de futebol Sergio Moura, que foi responsável pela formação de grandes craques do Clube Atlético Paranaense. Os treinadores participaram da Clínica oferecida pela Escola Furacão.
                  O Clube Atlético Paranaense tem uma forte atuação social através das Escolas Furacão. O projeto, que tem como um dos principais objetivos a inclusão de jovens em atividades esportivas e educacionais, acontece em escolas licenciadas e espaços públicos, ambientes em que conta com a participação de professores e voluntários.
                   Com o intuito de aumentar o potencial social das Escolas Furacão, o CAP, o British Council e a Tottenham Hotspur Foundation, a fundação social do clube de futebol homônimo, organizarão um treinamento no dia 18 de fevereiro, no Centro de Treinamentos Alfredo Gottardi, o “CT do Caju”, do Clube Atlético Paranaense.
                 A Tottenham Hotspur Foundation existe há 5 anos e já beneficiou mais de 1.5 milhão de crianças e adolescentes através de projetos sociais que visam criar oportunidades e promover educação através do esporte.
Professores e voluntários de 12 projetos sociais das Escolas Furacão participarão do treinamento, em que três especialistas em programas comunitários da Tottenham Hotspurs Foundation falarão sobre o desenvolvimento de projetos comunitários.
Esta iniciativa faz parte do programa Premier Skills, uma parceria global entre o British Council e a Premier League, que no Brasil atua com parceiros locais em projetos no Rio de Janeiro, São Paulo e, agora, também em Curitiba.
              

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Clube Atlético Paranaense e Tottenham Hotspurs Foundation juntos em treinamento organizado pelo British Council sobre desenvolvimento de projetos sociais.

 

Fundação do clube Tottenham Hotspurs fará oficina para treinadores de 12 projetos sociais da Escola Furacão.

O Clube Atlético Paranaense tem uma forte atuação social através das Escolas Furacão. O projeto que visa à inclusão de jovens em atividades esportivas e educacionais acontece em espaços públicos e escolas e conta com a participação de professores e voluntários.
 
Pensando em aumentar o potencial social do projeto, a British Council, o Clube Atlético Paranaense e a Tottenham Hotspurs Foundation organizarão um treinamento no dia 18 de fevereiro, no CT do Caju.

A Tottenham Hotspur Foundation, que foi criada com um grande investimento do clube homônimo, existe há 5 anos e já beneficiou mais de 1.5 milhão de crianças e adolescentes através de projetos sociais que visam criar oportunidades e promover educação através do esporte.

Professores e voluntários de 12 projetos sociais das Escolas Furacão participarão do treinamento, em que três especialistas em programas comunitários da Tottenham Hotspurs Foundation abordarão temas de campo integrando a questão social.

Esta iniciativa faz parte do programa Premier Skills, uma parceria global entre o British Council e a Premier League, que no Brasil atua com parceiros locais em projetos no Rio de Janeiro, São Paulo e, agora, também em Curitiba.

Segundo Ana Bessa, gerente de esportes no British Council “O objetivo do treinamento é compartilhar melhores práticas e contribuir com ferramentas que ajudem a maximizar o impacto social do trabalho que já vem sendo desenvolvido pelos projetos sociais do Atlético Paranaense. O esporte, principalmente o futebol, facilita a comunicação com crianças e jovens e é um canal excelente para engajá-los em atividades educacionais e de cidadania”.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Treinador do Projeto Camisa 10 participa de Clínica no Clube Atlético Paranaense

Professro Tyego durante Clínica escola furacão 
Entre os dias 6 e 9 de fevereiro acontecerá em Curitiba a “I Clínica Escola Furacão”. No evento, mais de 80 profissionais, entre licenciados e professores das Escolas Furacão de todo o Brasil, participarão de palestras e seminários com os profissionais do Clube Atlético Paranaense.
Durante o evento, os participantes conhecerão o Centro de Treinamentos do Caju e assistirão apresentações com o coordenador das Categorias de Formação do CAP e técnico do time Sub-23, Dejan Petkovic, e outros integrantes da comissão técnica.
“Nesta Clínica, os licenciados perceberão a total integração do Atlético Paranaense com as Escolas”, conta Ricardo Silva, gerente das Escolas Furacão. “Isso representa um novo momento das Escolas. A nova filosofia que implantamos tem o alinhamento necessário com o CAP para que possamos priorizar as aulas e os processos pedagógicos”, completa.
No último dia da Clínica, os profissionais irão ao Estádio Durival de Britto e Silva acompanhar o clássico Atletiba, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense 2014.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Coluna sobra a Copa 2014,



Antonio Lassance
Vai ter Copa: argumentos para enfrentar quem torce contra o Brasil.

Como a desinformação alimenta o festival de besteiras ditas contra a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
 

Profetas do pânico: os gupos que patrocinam a campanha anticopa

Existe uma campanha orquestrada contra a Copa do Mundo no Brasil. A torcida para que as coisas deem errado é pequena, mas é barulhenta e até agora tem sido muito bem sucedida em queimar o filme do evento.

Tiveram, para isso, uma mãozinha de alguns governos, como o do estado do Paraná e da prefeitura de Curitiba, que deram o pior de todos exemplos ao abandonarem seus compromissos com as obras da Arena da Baixada, praticamente comprometida como sede.

A arrogância e o elitismo dos cartolas da Fifa também ajudaram. Aliás, a velha palavra “cartola” permanece a mais perfeita designação da arrogância e do elitismo de muitos dirigentes de futebol do mundo inteiro.

Mas a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico.

O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso.

Afinal, nada melhor do que o pânico para se assassinar o bom senso.

Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil

O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a capacidade do Brasil dar conta do recado.

Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.

A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do Carnaval.

Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais triste de todas as copas.

“Hello!”: já fizemos uma copa antes

Até hoje, os países que recebem uma Copa tornam-se, por um ano, os maiores entusiastas do evento. Foi assim, inclusive, no Brasil, em 1950. Sediamos o mundial com muito menos condições do que temos agora.

Aquela Copa nos deixou três grandes legados. O primeiro foi o Maracanã, o maior estádio do mundo – que só ficou pronto faltando poucos dias para o início dos jogos.

O segundo, graças à derrota para o Uruguai (“El Maracanazo”), foi o eterno medo que muitos brasileiros têm de que as coisas saiam errado no final e de o Brasil dar vexame diante do mundo - o que Nélson Rodrigues apelidou de “complexo de vira-latas”,  a ideia de que o brasileiro nasceu para perder, para errar, para sofrer.

O terceiro legado, inestimável, foi a associação cada vez mais profunda entre o futebol e a imagem do país. O futebol continua sendo o principal cartão de visitas do Brasil – imbatível nesse aspecto.

O cartunista Henfil, quando foi à China, em 1977, foi recebido com sorrisos no rosto e com a única palavra que os chineses sabiam do Português: “Pelé” (está no livro “Henfil na China”, de 1978).

O valor dessa imagem para o Brasil, se for calculada em campanhas publicitárias para se gerar o mesmo efeito, vale uma centena de Maracanãs. 

Desinformação #1: o dinheiro da Copa vai ser gasto em estádios e em jogos de futebol, e isso não é importante

O pior sobre a Copa é a desinformação. É da desinformação que se alimenta o festival de besteiras que são ditas contra a Copa.

Não conheço uma única pessoa que fale dos gastos da Copa e saiba dizer quanto isso custará para o Brasil. Ou, pelo menos, quanto custarão só os estádios. Ou que tenha visto uma planilha de gastos da copa.

A “Copa” vai consumir quase 26 bilhões de reais.

A construção de estádios (8 bi) é cerca de 30% desse valor.

Cerca de 70% dos gastos da Copa não são em estádios, mas em infraestrutura, serviços e formação de mão de obra.

Os gastos com mobilidade urbana praticamente empatam com o dos estádios.

O gastos em aeroportos (6,7 bi), somados ao que será investido pela iniciativa privada (2,8 bi até 2014) é maior que o gasto com estádios.

O ministério que teve o maior crescimento do volume de recursos, de 2012 para 2013, não foi o dos Esportes (que cuida da Copa), mas sim a Secretaria da Aviação Civil (que cuida de aeroportos).

Quase 2 bi serão gastos em segurança pública, formação de mão de obra e outros serviços.

Ou seja, o maior gasto da Copa não é em estádios. Quem acha o contrário está desinformado e, provavelmente, desinformando outras pessoas.

Desinformação #2: se deu mais atenção à Copa do que a questões mais importantes

Os atrasos nas obras pelo menos serviram para mostrar que a organização do evento não está isenta de problemas que afetam também outras áreas. De todo modo, não dá para se dizer que a organização da Copa teve mais colher de chá que outras áreas. 

Certamente, os recursos a serem gastos em estádios seriam úteis a outras áreas. Mas se os problemas do Brasil pudessem ser resolvidos com 8 bi, já teriam sido.

Em 2013, os recursos destinados à educação e à saúde cresceram. Em 2014, vão crescer de novo. 

Portanto, o Brasil não irá gastar menos com saúde e educação por causa da Copa. Ao contrário, vai gastar mais. Não por causa da Copa, mas independentemente dela.

No que se refere à segurança pública, também haverá mais recursos para a área. Aqui, uma das razões é, sim, a Copa.

Dados como esses estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso (nas referências ao final está indicado onde encontrar mais detalhes).  

Se alguém quiser ajudar de verdade a melhorar a saúde e a educação do país, ao invés de protestar contra a Copa, o alvo certo é lutar pela aprovação do Plano Nacional de Educação, pelo cumprimento do piso salarial nacional dos professores, pela fixação de percentuais mais elevados e progressivos de financiamento público para a saúde e pela regulação mais firme sobre os planos de saúde.

Se quiserem lutar contra a corrupção, sugiro protestos em frente às instâncias do Poder Judiciário, que andam deixando prescrever crimes sem o devido julgamento, e rolezinhos diante das sedes do Ministério Público em alguns estados, que andam com as gavetas cheias de processos, sem dar a eles qualquer andamento.

Marchar em frente aos estádios, quebrar orelhões públicos e pichar veículos em concessionárias não tem nada a ver com lutar pela saúde e pela educação.

Os estádios, que foram malhados como Judas e tratados como ícones do desperdício, geraram, até a Copa das Confederações, 24,5 mil empregos diretos. Alto lá quando alguém falar que isso não é importante.

Será que o raciocínio contra os estádios vale também para a Praça da Apoteose e para todos os monumentos de Niemeyer? Vale para a estátua do Cristo Redentor? Vale para as igrejas de Ouro Preto e Mariana? 

Havia coisas mais importantes a serem feitas no Brasil, antes desses monumentos extraordinários. Mas o que não foi feito de importante deixou de ser feito porque construíram o bondinho do Pão-de-Açúcar? 

Até mesmo para o futebol, o jogo e o estádio são, para dizer a verdade, um detalhe menos importante. No fundo, estádios e jogos são apenas formas para se juntar as pessoas. Isso sim é muito importante. Mais do que alguns imaginam. 

Desinformação #3: O Brasil não está preparado para sediar o mundial e vai passar vexame

Se o Brasil deu conta da Copa do Mundo em 1950, por que não daria conta agora? 

Se realizou a Copa das Confederações no ano passado, por que não daria conta da Copa do Mundo? 

Se recebeu muito mais gente na Jornada Mundial da Juventude, em uma só cidade, porque teria dificuldades para receber um evento com menos turistas, e espalhados em mais de uma cidade?

O Brasil não vai dar vexame, quando o assunto for segurança, nem diante da Alemanha, que se viu rendida quando dos atentados terroristas em Munique, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972; nem diante dos Estados Unidos, que sofreram atentados na Maratona Internacional de Boston, no ano passado.

O Brasil não vai dar vexame diante da Itália, quando o assunto for a maneira como tratamos estrangeiros, sejam eles europeus, americanos ou africanos.

O Brasil não vai dar vexame diante da Inglaterra e da França, quando o assunto for racismo no futebol. Ninguém vai jogar bananas para nenhum jogador, a não ser que haja um Panicopa no meio da torcida. 

O Brasil não vai dar vexame diante da Rússia, quando o assunto for respeito à diversidade e combate à homofobia.

O Brasil não vai dar vexame diante de ninguém quando o assunto for manifestações populares, desde que os governadores de cada estado convençam seus comandantes da PM a usarem a inteligência antes do spray de pimenta e a evitar a farra das balas de borracha.

Podem ocorrer problemas? Podem. Certamente ocorrerão. Eles ocorrem todos os dias. Por que na Copa seria diferente? A grande questão não é se haverá problemas. É de que forma nós, brasileiros, iremos lidar com tais problemas.

Desinformação #4: os turistas estrangeiros estão com medo de vir ao Brasil 

De tanto medo do Brasil, o turismo para o Brasil cresceu 5,6% em 2013, acima da média mundial. Foi um recorde histórico (a última maior marca havia sido em 2005).

Recebemos mais de 6 milhões de estrangeiros. Em 2014, só a Copa deve trazer meio milhão de pessoas. 

De quebra, o Brasil ainda foi colocado em primeiro lugar entre os melhores países para se visitar em 2014, conforme o prestigiado guia turístico Lonely Planet (“Best in Travel 2014”, citado nas referências ao final).

Adivinhe qual uma das principais razões para a sugestão? Pois é, a Copa.


Desinformação #5: a Copa é uma forma de enganar o povo e desviá-lo de seus reais problemas

O Brasil tem de problemas que não foram causados e nem serão resolvidos pela Copa.

O Brasil tem futebol sem precisar, para isso, fazer uma copa do mundo. E a maioria assiste aos jogos da seleção sem ir a estádios. 

Quem quiser torcer contra o Brasil que torça. Há quem não goste de futebol, é um direito a ser respeitado. Mas daí querer dar ares de “visão crítica” é piada.

Desinformação #6: muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, o que é um grave problema

É verdade, muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, mas isso não é um grave problema. Tem até um nome: chama-se “legado”.

Mas, além do legado em infraestrutura para o país, a Copa provocou um outro, imaterial, mas que pode fazer uma boa diferença. 

Trata-se da medida provisória enviada por Dilma e aprovada pelo Congresso (entrará em vigor em abril deste ano), que limita o tempo de mandato de dirigentes esportivos.

A lei ainda obrigará as entidades (não apenas de futebol) a fazer o que nunca fizeram: prestar contas, em meios eletrônicos, sobre dados econômicos e financeiros, contratos, patrocínios, direitos de imagem e outros aspectos de gestão. Os atletas também terão direito a voto e participação na direção. Seria bom se o aclamado Barcelona, de Neymar, fizesse o mesmo.

Estresse de 2013 virou o jogo contra a Copa

Foi o estresse de 2013 que virou o jogo contra a Copa. Principalmente quando aos protestos se misturaram os críticos mascarados e os descarados.

Os mascarados acompanharam os protestos de perto e neles pegaram carona, quebrando e botando fogo. Os descarados ficaram bem de longe, noticiando o que não viam e nem ouviam; dando cartaz ao que não tinha cartaz; fingindo dublar a “voz das ruas”, enquanto as ruas hostilizavam as emissoras, os jornalões, as revistinhas e até as coitadas das bancas.

O fato é que um sentimento estranho tomou conta dos brasileiros. Diferentemente de outras copas, o que mais as pessoas querem hoje saber não é a data dos jogos, nem os grupos, nem a escalação dos times de cada seleção.  

A maioria quer saber se o país irá funcionar bem e se terá paz durante a competição. Estranho. 

É quase um termômetro, ou um teste do grau de envenenamento a que uma pessoa está acometida. Pergunte a alguém sobre a Copa e ouça se ela fala dos jogos ou de algo que tenha a ver com medo. Assim se descobre se ela está empolgada ou se sentou em uma flecha envenenada deixada por um profeta do apocalipse.

Todo mundo em pânico: esse filme de comédia a gente já viu

Funciona assim: os profetas do pânico rogam uma praga e marcam a data para a tragédia acontecer. E esperam para ver o que acontece. Se algo “previsto” não acontece, não tem problema. A intenção era só disseminar o pânico e o baixo astral mesmo.

O que diziam os profetas do pânico sobre o Brasil em 2013?  Entre outras coisas:

Que estávamos à beira de um sério apagão elétrico.

Que o Brasil não conseguiria cumprir sua meta de inflação e nem de superávit primário.

Que o preço dos alimentos estava fora de controle.

Que não se conseguiria aprontar todos os estádios para a Copa das Confederações.

O apagão não veio e as termelétricas foram desligadas antes do previsto. A inflação ficou dentro da meta. A inflação de alimentos retrocedeu. Todos os estádios previstos para a Copa das Confederações foram entregues.

Essas foram as profecias de 2013. Todas furadas.

Cada ano tem suas previsões malditas mais badaladas. Em 2007 e 2008, a mesma turma do pânico dizia que o Brasil estava tendo uma grande epidemia de febre amarela. Acabou morrendo mais gente de overdose de vacina do que de febre amarela, graças aos profetas do pânico.

Em 2009 e 2010, os agourentos diziam que o Brasil não estava preparado para enfrentar a gripe aviária e nem a gripe “suína”, o H1N1. Segundo esses especialistas em catástrofes, os brasileiros não tinham competência nem estrutura para lidar com um problema daquele tamanho. Soa parecido com o discurso anticopa, não?

O cataclismo do H1N1 seria gravíssimo. Os videntes falavam aos quatro cantos que não se poderia pegar ônibus, metrô ou trem, tal o contágio. Não se poderia ir à escola, ao trabalho, ao supermercado. Resultado? Não houve epidemia de coisa alguma.

Mas os profetas do pânico não se dão por vencidos. Eles são insistentes (e chatos também). Quando uma de suas profecias furadas não acontece, eles simplesmente adiam a data do juízo final, ou trocam de praga.

Agora, atenção todos, o próximo fim do mundo é a Copa. “Imagina na Copa” é o slogan. E há muita gente boa que não só reproduz tal slogan como perde seu tempo e sua paciência acreditando nisso, pela enésima vez. 

Para enfrentar o pessoal que é ruim da cabeça ou doente do pé

O pânico é a bomba criada pelos covardes e pulhas para abater os incautos, os ingênuos e os desinformados.

Só existe um antídoto para se enfrentar os profetas do pânico. É combater a desinformação com dados, argumentos e, sobretudo, bom senso, a principal vítima da campanha contra a Copa.

Informação é para ser usada. É para se fazer o enfrentamento do debate. Na escola, no trabalho, na família, na mesa de bar.

É preciso que cada um seja mais veemente, mais incisivo e mais altivo que os profetas do pânico. Eles gostam de falar grosso? Vamos ver como se comportam se forem jogados contra a parede, desmascarados por uma informação que desmonta sua desinformação.

As pessoas precisam tomar consciência de que deixar uma informação errada e uma opinião maldosa se disseminar é como jogar lixo na rua. 

Deixar envenenar o ambiente não é um bom caminho para melhorar o país.

A essa altura do campeonato, faltando poucos meses para a abertura do evento, já não se trata mais de Fifa. É do Brasil que estamos falando.

É claro que as informações deste texto só fazem sentido para quem as palavras “Brasil” e “brasileiros” significam alguma coisa.

Há quem por aqui nasceu, mas não nutre qualquer sentimento nacional, qualquer brasilidade; sequer acreditam que isso existe. Paciência. São os que pensam diferente que têm que mostrar que isso existe sim.

Ter orgulho do país e torcer para que as coisas deem certo não deve ser confundido com compactuar com as mazelas que persistem e precisam ser superadas. É simplesmente tentar colocar cada coisa em seu lugar.

Uma das maneiras de se colocar as coisas no lugar é desmascarar oportunistas que querem usar da pregação anticopa para atingir objetivos que nunca foram o de melhorar o país.

O pior dessa campanha fúnebre não é a tentativa de se desmoralizar governos, mas a tentativa de desmoralizar o Brasil.

É preciso enfrentar, confrontar e vencer esse debate. É preciso mostrar que esse pessoal que é profeta do pânico é ruim da cabeça ou doente do pé.

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política e torcedor da Seleção Brasileira de Futebol desde sempre.

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