SERVIÇOS SOCIAIS IMPORTANTES
Sobre ONGs, Veja (dia 9, data de capa), destaca que as do bem (a maioria) pagam pelas corruptas. Das 340 mil ONGs existentes no Brasil, 99,4% não recebem dinheiro do Governo Federal (“ao menos de forma repasses diretos, já que muitas são beneficiadas pelos mecanismos de isenção fical”). As entidades bandidas, porém, acabaram por manchar a imagem de todas elas. “As do bem,além de empregarem 2 milhões de pessoas, prestam serviços sociais importantes sobretudo nas áreas de saúde, educação, defesa do meio ambiente e fiscalização dos gastos públicos. São ONGs, por exemplo, todas as santas casas de misericórdia do país, assim como a rede das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes)”.
A revista acrescenta que, embora entidade desse tipo esteja a léguas de distância das falcatruas de Brasília, nem por isso deixa de ser prejudicada por elas. “É o caso da Fundação PioXII, mantenedora do Hospital do Câncer de Barretos, um centro de excelência que atende 3.000 pessoas por dia”. Conta seu presidente Henrique Prata: “Acabamos de investir 3 milhões de reais para montar um centro de tratamento de câncer em Rondônia, mas depois desses episódios (denúncias envolvendo ONGs e ministérios, como o de Turismo e do Trabalho) tivemos negado um documento que nos permitiria atuar no estado. Estão desconfiando de todo mundo”, diz.
O prejuízo não é apenas moral. Para não ser surpreendida por mais escândalos, a presidente Dilma Rousseff determinou o congelamento de repasses para essas entidades por trinta dias. “Nesse período, quer um raio X dos gastos. Trata-se de uma medida profilática, necessária, e, ao mesmo tempo, injusta, já que, sem querer, acaba por vitimar inocentes”, escreve Veja, em reportagem de Laura Diniz.
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