Projeto Camisa 10

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domingo, 13 de novembro de 2011

Revista Veja, novembro de 2011.


SERVIÇOS SOCIAIS IMPORTANTES

Sobre ONGs, Veja (dia 9, data de capa), destaca que as do bem (a maioria) pagam pelas corruptas. Das 340 mil ONGs existentes no Brasil, 99,4% não recebem dinheiro do Governo Federal (“ao menos de forma repasses diretos, já que muitas são beneficiadas pelos mecanismos de isenção fical”). As entidades bandidas, porém, acabaram por manchar a imagem de todas elas. “As do bem,além de empregarem 2 milhões de pessoas, prestam serviços sociais importantes sobretudo nas áreas de saúde, educação, defesa do meio ambiente e fiscalização dos gastos públicos. São ONGs, por exemplo, todas as santas casas de misericórdia do país, assim como a rede das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes)”.

A revista acrescenta que, embora entidade desse tipo esteja a léguas de distância das falcatruas de Brasília, nem por isso deixa de ser prejudicada por elas. “É o caso da Fundação PioXII, mantenedora do Hospital do Câncer de Barretos, um centro de excelência que atende 3.000 pessoas por dia”. Conta seu presidente Henrique Prata: “Acabamos de investir 3 milhões de reais para montar um centro de tratamento de câncer em Rondônia, mas depois desses episódios (denúncias envolvendo ONGs e ministérios, como o de Turismo e do Trabalho) tivemos negado um documento que nos permitiria atuar no estado. Estão desconfiando de todo mundo”, diz.

O prejuízo não é apenas moral. Para não ser surpreendida por mais escândalos, a presidente Dilma Rousseff determinou o congelamento de repasses para essas entidades por trinta dias. “Nesse período, quer um raio X dos gastos. Trata-se de uma medida profilática, necessária, e, ao mesmo tempo, injusta, já que, sem querer, acaba por vitimar inocentes”, escreve Veja, em reportagem de Laura Diniz.

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