Projeto Camisa 10

Projeto Camisa 10

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz 2014 camisa 10

Por um mundo sem novelas e mais futebol.

Queremos mais peladeiros com mil gols
Queremos mais amigos em casa
Queremos nosso filho ponta direita
Queremos futebol na quarta e domingo mas também na segunda, terça, quinta e sábado
Queremos mais gritos de gol
Queremos acréscimos de 10 minutos
Queremos o brasileirão mas também o italiano o alemão e a libertadores.

Fonte, Fox sportes 2

Projeto camisa 10


O futebol e' sinonimo de educação, saúde e cultura. O futebol não é por si só, agente de trasformação social, como entende o senso comum; porém pode ser um poderoso instrumento deste processo, se seus agentes estiverem devidamente preparados para o utilizarem adequedamente.


Fonte, Universidade do Futebol

O projeto camisa 10 deseja um feliz 2014 com muita saúde e sucesso a todos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Origem da Violência. Breve resumo.

"A violência no futebol não é um fenômeno intrínseco ao esporte, muito embora não sejam raros os exemplos de manifestações violentas em partidas nos campeonatos ao redor do globo.Hoje em dia, por vezes, pode ser comum haver brigas e discussoes em jogos de futebol principalmente por parte da torcida"
 

                 Essas mesmas torcidas praticam numerosos atos de vandalismo tendo como principal alvo a torcida rival. Apesar dos números assustadores esses casos são muito mais frequentes quando os jogos acontecem entre equipes da mesma cidade, principalmente em partidas de equipes das capitais estaduais.
                De entre as principais causas de brigas, estão, principalmente, a exacerbação das rivalidades entre as camadas menos favorecidas (formação de gangues nos bairros e aglomerados) com roupagem futebolística, e a cultura do medo entre essas mesmas camadas, que leva a uma postura intimidatória.
                  O clássico sempre chama uma atenção a mais e há vários casos de mortos em regiões mais distantes. Ultimamente, o futsal tem sido o maior alvo desses encontros, já que a polícia não dá as devidas atenções para o encontro dessas torcidas nesse esporte.      Dados comprovam que 50% das brigas provocadas por torcidas organizadas são dos times do Estados de São Paulo.

Dados

                 De acordo com uma pesquisa realizada em 1994, o promotor de Justiça Fernando Capez apurou que 15% dos integrantes das torcidas organizadas tinham antecedentes criminais.1 Segundo o sociólogo Maurício Murad, a porcentagem de torcedores violentos é de 5% a 7%2 e é difícil calcular quanto são os "brigões" dentro das torcidas organizadas, pois o Governo Federal não tem os números de torcedores organizados no país


José Eduardo Costa de Oliveira

Maria das Graças Carvalho Ferriani



(Brasil)
 
 
A violência, enquanto fenômeno do campo esportivo pode ser considerada como um processo social-cultural complexo, no qual intervêm fatores estruturais, ideológicos, financeiros e culturais. Em vistas a intenção do presente em discutir e analisar a problemática da violência e suas interfaces com o esporte, partindo de uma perspectiva histórica deste fenômeno, o presente ensaio apresenta duas perspectivas para aqui tratar do tema. A primeira, relacionada às origens da violência no Brasil e suas relações com o poder nas sociedades; na segunda, discutindo os rumos tomados pela violência esportiva na atualidade. Numa perspectiva de uma análise conclusiva, o presente ensaio afirma que se faz de fundamental importância empreender ações que possam gerar subsídios para novas análises e aprofundamento da temática, pois, observa-se o fato da violência que se manifesta no esporte, no interior das arenas desportivas e no entorno delas, perfazer uma reprodução da violência instaurada nas sociedades e que foi construída ao longo de décadas de subserviência da população ao poder do Estado. Portanto, tem relações diretas com o poder e é fruto da competição exacerbada e fomentada pela sociedade capitalista, que vê na competição entre os pares a única forma de aumentar a produção do sistema.
 
 
 
 
Em razão das várias tentativas científicas de se explicá-la enquanto fenômeno social e esportivo encontra-se diferentes pontos de vista. A exemplo do que relata o olhar da – antropologia - que através de suas lentes afirma que ela se revela de diversas formas, como no estresse, no traumatismo nas frustrações, tornando difícil uma teoria unitária (DOLLARD et. al, 1961). Pois, é segundo esta mesma dimensão do fenômeno humano, uma das complexidades inerentes do sujeito.
Numa outra corrente – a biológica - definida por Lorenz (1969), considera a violência como uma qualidade inata e estuda os fatores reacionais e os fatores inibitórios do fenômeno.
Nessa mesma esteira, a – neurofisiologia - trazida por Waiselfiz (1998) se vale dos conceitos da interação, e, conseqüentemente da reação aos estímulos do ambiente, constituindo-se de agressões. Pois as tensões geradas a partir do meio (interações interpessoais, jogo ou as competições) são também chamadas de estresse.
Já na corrente – sociológica – ótica do presente ensaio, sua gênese se explica na frustração que desencadeia a agressão (Zaluar, 1991). Nessa linha, a violência também pode ser definida através da teoria da aprendizagem: pais violentos, filhos violentos. Portanto, conclui-se que: sociedade violenta, esporte violento.
A abordagem sociológica da questão também pode ser considerada em uma díade – as abordagens empíricas e a teoria social.
Na primeira, os pesquisadores a relacionam ao número de acontecimentos violentos, a partir de indicadores socioeconômicos, mensurando então a intensidade destes, considerando sua pluralidade de manifestações (esportivas ou sociais/culturais), sendo algumas delas o terrorismo, as guerras civis, as repressões políticas, as religiosas, as esportivas e etc.
Na segunda, incumbe-se da tarefa de compreender os comportamentos violentos vinculados a algum outro fenômeno ou ambiente social (ao esporte, a escola, a família, por exemplo), encarando estes comportamentos enquanto fenômeno social e considerando a sua função no espaço/situação.
 
 
 
A violência no cenário brasileiro
No Brasil, a violência é responsável pela principal causa de mortalidade na faixa entre 05 a 49 anos de idade, sendo que, de 15 a 29, ela atinge o percentual alarmante de 64.4% das mortes entre os jovens, conferindo inegavelmente um caráter de problema, não só esportivo, educacional ou policial, mas sim, de saúde pública (ABRAMOVAY, 2003).
Assim, dificilmente esse fenômeno não apresentará um vínculo estreito com o poder, sendo possível também estabelecer várias outras conexões, assim como perceber a dicotomia que ela comporta.
Na historia do país, quer seja no âmbito desportivo ou social, atos extremamente violentos nas ruas, nos estádios, nas escolas (e demais espaços coletivos), que muitas vezes ocasionaram a coação de pessoas foram encabeçados pelo Estado ou tiveram o seu consentimento.
Para Foucault (1999), o poder significa antes de tudo um verbo, uma ação, uma relação de forças, ou seja, poder não é simplesmente algo que alguém tem ou não, o poder é uma relação constitutiva de qualquer relação social, inclusive nas relações oriundas das atividades desportivas, tanto dos praticantes, como dos torcedores.
Portanto, ao se analisar as raízes da violência no Brasil, ela dificilmente não estará associada à estrutura de poder vigente dentro da sociedade e/ou dentro dos clubes, confederações e torcidas organizadas, que também são sociedades.
Acerca desse último exemplo – as torcidas organizadas - configuram-se como a principal mola propulsora dos eventos violentos da atualidade, particularmente, quando relacionada aos episódios futebolísticos (ZALUAR, 1991).
A Exmplo daquilo que fora denominado de comportamento – hooligan. Onde ao final dos certames esportivos, uma verdadeira batalha é comumente instaurada entre as torcidas organizadas, culminando em comportamentos violentos para com os torcedores de outras equipes, bem como gerando situações de violência e depredação do patrimônio publico e privado e na agressão a outros cidadãos, que via de regra, se quer possuem vínculo com os eventos. Tudo isso, dentro e no entorno dos estádios de futebol.
Atitudes violentas são classificadas, comumente, como formas de ação, resultantes do desequilíbrio entre fortes e fracos, ou oprimidos e opressores.
Assim, não é possível analisar a violência de uma única maneira. Tomando-a como um fenômeno único, pois, sua própria pluralidade é a única indicação do politeísmo de valores, da polissemia do fato social investigado, onde o termo violência transforma-se em uma maneira cômoda de reunir tudo o que se refere à luta, ao conflito, ao controle, ao descontentamento, a rebeldia, que é a parte sombria que sempre atormenta o corpo individual, quer seja no cenário social ou no esportivo.
Uma visão abrangente da história pode fomentar que se compreenda o percurso do autoritarismo no Brasil, e, neste caso, o circuito das práticas arbitrárias deve ser analisado objetivamente, pois, o funcionamento da estrutura de dominação envolve um processo complexo, que tem como centro, o desequilíbrio social entre os fortes e os fracos e o jogo político de forças, que produz e reproduz a ordem das ruas.
Muitos governos – predominantemente no Brasil – ao longo dos tempos privilegiaram a autoridade em detrimento do consenso; concentraram o poder político em torno de poucos, deixando de lado as instituições representativas que passaram a ter um caráter meramente cerimonial, restringindo a liberdade, suprimindo as oposições ou coagindo à simulação.
Na ideologia autoritária, quer seja a social ou desportiva, a utilização da violência tornou-se necessária à manutenção da desigualdade entre os homens. A ordem, nesse conjunto de idéias ocupou lugar de destaque: a crença cega na autoridade, e, por outro lado, desprezo pelos inferiores, débeis, descordenados, menos habilidosos, menos ápitos, e os não inseridos nos padrões estéticos e socialmente aceitáveis como vítimas, portanto.
As rupturas políticas na história brasileira, praticamente não ocorrem no nível das relações sociais e pessoais. Novos governos, ao assumirem o poder praticam velhas políticas e se preocupam em edificar um imaginário popular calcado na nova ordem vigente.
Numa análise sobre o passado brasileiro social e desportivo, o período escravocrata de quase 400 anos e os quase 40 anos de período de exceção, da ditadura Vargas ao período militar, deixaram - como herança - uma cultura de autoritarismo, de corrupção e de "malandragem", que se enraizaram no imaginário popular. Em relação a esta última, e que se manifesta no esporte, quase que como suas representantes legítimas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Projeto Camisa 10 e Irai Futebol e Eventos firmam parceria


 
                         Irai Futebol e Eventos e Projeto Camisa 10 firmaram nesta terça-feira uma parceria que visa desenvolver programas voltados para a Ong.
 
O trabalho desenvolvido por toda a equipe do Iraí tem como principal finalidade a excelência nos serviços oferecidos aos seus clientes.
 
Por ser uma APA - área de proteção ambiental, visamos sempre a harmonia com o meio ambiente, e essa harmonia é que nos levou ao investimento na construção de excelentes campos de grama natural, para que você possa estar a todo o momento em contato com a natureza do Iraí.
 
Fala-se muito, hoje em dia, na questão do aquecimento global e da necessidade em se preservar a natureza, e no Iraí não poderia ser diferente. Nossa equipe prima pela limpeza de todo o local, preservação das árvores nativas e reflorestamento em locais não utilizados do Centro Iraí. Toda a água utilizada na irrigação dos campos e limpeza do complexo é proveniente de um lago próprio, abastecido por uma nascente e pela água da chuva.
 
Consideramos importante também a integração de todos com o meio ambiente, e aconselhamos sempre que você saia da cidade, do stress, da poluição, e venha sentir o prazer de respirar um ar puro e relaxar com os amigos, cuidando também da sua saúde.
 
A Ong agredece ao Irai futebol e eventos pela mais nova parceria e deseja muito sucesso a todas as pessoas envolvidas nesse novo projeto.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Projeto Camisa 10 e' destaque na FGV

Na última sexta-feira (25), estudantes do ISAE/FGV, do MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Diogo Oliveira, Danilo Torres e os representantes da ONG Camisa 10, Alvaro Manegotto, Marcel Quadros de Oliveira e Alexandre Manegotto (presidente, vice-presidente e conselheiro, respetivamente), participaram do encerramento do projeto de assessoria voluntaria desenvolvida pelos alunos.


A parceria contribuiu com a criação do Programa Sócio Torcedor. “O programa vai atrás de recursos financeiros para que a instituição não dependa de verbas públicas”, diz Danilo. “Fizemos uma pesquisa de mercado para conhecer o público da ONG e alinhamos as informações com pesquisas científicas”, complementa Diogo.
O encontro foi uma oportunidade para dialogar sobre os desafios do Terceiro Setor, sobre ideias e o oportunidades da ONG no que se refere à gestão, marketing e captação de recursos e,  ainda, levantar experiências sobre o processo de assessoria. “Conversar com pessoas preparadas como vocês (em referência aos voluntários) foi muito positivo, precisávamos dessa experiência, foi muito bom estruturar nossas ideias”, diz Marcel.
Por meio do futebol, o Projeto Social “Camisa 10” contribui com odesenvolvimento integral de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social das cidades de Curitiba e São José dos Pinhais. A organização atua principalmente nos bairros Uberaba e Boqueirão, que estão próximos ao local de treinamento. A iniciativa é livre de matrículas e mensalidades, com professores formados em educação física e especializados em futebol e treinamento desportivo.
Foto: De esquerda para direita: Alexandre Manegotto, Marcel Quadros de Oliveira, Diogo Oliveira, Albert Estiarte (coordenador do Programa Uaná), Danilo Torres e Alvaro Manegotto.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Encerramento Programa Uana voluntariado em gestão.

Nesta sexta-feira dia 25 o projeto camisa 10 recebe dos alunos da FGV - UANÁ voluntariado em gestão o programa sócio torcedor que busca desenvolver a captacão de recursos para a ONG.
Apresentação do projeto de assessoria
Troca de experiências e feedbacks
Informações sobre o formulário de avaliação
Convite forum UANÁ
Registro fotográfico

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Feliz dia dos Professores aos treinadores do Projeto Camisa 10.




Professor é todo aquele que dedica seu tempo para ensinar e acaba, no fim, aprendendo.
Feliz dia dos Professores/Treinadores, é o que deseja o projeto camisa 10 aos mestres que nestes 3 anos de vida driblaram as dificuldades e transformaram um sonho em realidade.

Dia das crianças com muito futebol no Projeto Camisa 10

Educar pelo esporte

Educar pelo esporte

domingo, 6 de outubro de 2013

Um pouco da História do PAVOC que foi resgatado pelo projeto camisa 10.

 
A trilogia de Dante Mendonça e Sandro Moser, completa, aqui no Blog da Baixada:

Em parceria com o jornalista Sandro Moser (autor da reportagem nunca publicada), vamos contar neste modesto espaço o sonho do empresário Aryon Cornelsen, o pesadelo de nome de PAVOC (Parque Aquático Vila Olímpica Cornelsen).

É um Atletiba familiar, que teve seu início com a profecia do jornalista e ex-técnico da seleção brasileira João Saldanha:

- O Atlético, facilmente, está entre os 10 mais.

Na profecia escrita no Jornal do Brasil em setembro de 1987, Saldanha admitia com algum orgulho que o Atlético fora o primeiro time de seu coração. A família Saldanha escolheu a calma Curitiba para se refugiar nos conturbados anos 20. O pai de João foi um dos mais importantes quadros maragatos da revolução federalista e, perseguido, saiu com a família pelo país.

Por ter morado menino na região conhecida como "baixada da água verde", Saldanha deve ter lembrado destes tempos ao arriscar o destemido vaticínio.

Tamanho otimismo se justificava. O cronista, "Cavalheiro da Boca Maldita", fora recebido no aeroporto em uma manhã ensolarada de primavera com todas as honras por um comitê de cavaleiros atleticanos. O motivo da viagem era uma visita à recém-inaugurada nova sede social do Clube Atlético Paranaense. Uma sede completa, com campos de treino, piscinas e tudo o que mandava o figurino.

Desde o final da 2.ª Guerra Mundial quem vem de avião a Curitiba desembarca no Aeroporto Afonso Pena. Curiosamente, a antiga estrada que conduzia ao campo de aviação de São José (onde se localizava a tal nova sede do atlético), Saldanha conhecia bem, pois também morara naquela região. A área pertencente ao atual aeroporto se constitui, em parte, de terrenos da Colônia Afonso Pena, ali implantada no início do século XX em homenagem ao sexto Presidente da República. Nessa ocasião, o governo federal desapropriou a área de uma fazenda, e dividiu-a em pequenas chácaras e ali assentou uma colônia de imigrantes.

Entre as inúmeras famílias beneficiadas estava a família Cornelsen. O avô Amaro, primeiro do clã a chegar ao Brasil já possuía um armazém de "secos e molhados" no centro de Curitiba (na região da atual Praça Osório). Ao seu filho Emilio coube o recebimento da escritura do lote destinado aos Cornelsen na beira do Rio Iguaçu.

Acontece que Emilio não teve pressa em ocupar o novo terreno e lá plantar mandioca, batata-doce e criar galinhas como a maioria de seus vizinhos. Foi mais forte a paixão pelo Coritiba Footbal Club, a camisa dos jovens imigrantes europeus. No Coritiba ele foi jogador, técnico e depois dirigente. E fez questão que os três filhos homens de sua prole ali se iniciassem no futebol.

Alcyr e Aryon, os dois mais velhos, jogaram e foram campeões no Coritiba Foot Ball Club. Alcyr pendurou as chuteiras ao abraçar a carreira de médico e passou a ser apenas um torcedor. Já Aryon permaneceu sempre ligado ao futebol, ao mesmo tempo em que mantinha famoso escritório de advocacia na cidade, fazendo "de tudo um pouco" no Clube até chegar a presidência em 1958. Terceiro irmão, o arquiteto Airton (Lolô) se desgarrou por conta de uma briga com o major Couto Pereira num baile de Carnaval.

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Dos três irmãos Cornelsen (Alcyr, Aryon e Airton), Aryon sempre permaneceu ligado ao futebol, ao mesmo tempo em que mantinha famoso escritório de advocacia na cidade, fazendo “de tudo um pouco” no Alto da Glória. Quando chegou à presidência do Coritiba, em 1958, deu início ao plano de construção do novo estádio alviverde. Anos mais tarde, procurando viabilizar a onerosa obra, criou uma espécie de loteria privada. Chamada de Cori-Ação, causou furor em todo o Estado. Funcionava no clássico esquema dos bingos, com sorteios auditados e transmitidos pelo rádio, e pagava prêmios vultosos. A loteria foi o canal para a transformação do acanhado Estádio Belfort Duarte no “gigante de concreto armado” do Alto da Glória.

No ano de 1963, o patriarca Emilio Cornelsen faleceu, deixando a área em São José dos Pinhais de herança aos filhos. O empreendedor Aryon comprou a parte dos irmãos e alguns lotes vizinhos. No final do ano era proprietário de uma área de 400 mil metros quadrados.

Um ano depois, solicitou a seu irmão Airton, o “Lolô”, o projeto da primeira Vila Olímpica brasileira em forma de clube social. Lolô Cornelsen, desgarrado dos coxas, foi ser campeão de 1945 pelo ex-rival Atlético, enquanto arrebanhava fama internacional como arquiteto e urbanista.

O complexo seria construído no terreno de 16 alqueires em São José e, pela ideia de seu criador, faria parte da estrutura esportiva do Coritiba Football Club. A vila comportaria cinco campos de futebol. Um deles, com grama importada do Uruguai e drenagem, serviria para treinamentos dos profissionais, com duas arquibancadas em volta do gramado, uma pista de atletismo e caixas para salto. Tudo de acordo com as normas exigidas pelo comitê do esporte olímpico.

Canchas de basquete, “stand” para tiro ao alvo, arco e flecha, futebol de salão, vôlei, tênis, minigolfe, entre outros esportes, complementariam o conjunto da Vila Olímpica.

Um dos objetivos do projeto era fazer com que o parque esportivo se tornasse autossustentável com a construção de um hotel de categoria internacional (60 apartamentos de luxo e 50 suítes). Posteriormente, novos desejos foram incrementados ao projeto: a construção de um restaurante de 70 metros de altura, tendo um piso giratório e um cinema ao ar livre para 1.300 espectadores.

A partir de 1966, o PAVOC (Parque Aquático Vila Olímpica Cornelsen) se tornou uma referência curitibana. Muito por conta da ousadia do projeto arquitetônico de Lolô, que entre outras realizações é responsável pelo autódromo do Estoril, em Portugal.

Esta era a Vila Olímpica que tanto impressionou João Saldanha em setembro de 1987. Um pouco mais de dez anos atrás ela havia mudado de mãos, passando do mais abnegado realizador coritibano ao patrimônio do arquirrival Atlético Paranaense numa ação rocambolesca, digna da eterna “guerra fria” entre coxas e atleticanos.

Aryon Cornelsen conta que “fez de tudo” para que o Coritiba recebesse o Clube Olímpico, chegando até a planejar a venda dos carnês e das cotas para associados. De seu apartamento no Alto da Glória, repleto de fotos dos tempos gloriosos, relembrou para o repórter Sandro Moser, com um misto de saudade e mágoa, aquela situação:

- Eram 100 metros na Avenida das Torres. Ofereci ao Coritiba 20.000 metros quadrados de graça, mais as mensalidades dos sócios e todo o parque construído, em troca da venda dos 50 mil primeiros títulos patrimoniais.

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O Coritiba não quis bancar o PAVOC (Parque Aquático Vila Olímpica Cornelsen). Os conselheiros da situação achavam que o Aryon ia ganhar muito dinheiro. E de fato ganhou. No tempo das campanhas e loterias, Aryon chegou a ter um helicóptero particular “igual ao do filme do Roberto Carlos”. Entretanto, a construção e manutenção do PAVOC, sem a parceria do clube, acabou sendo a ruína do empresário.

Com um elefante branco faminto em mãos, não restou ao visionário (antes oferecera ao Clube Concórdia, que negou) outra alternativa: levar a mesma proposta ao Atlético Paranaense. O Atlético topou na hora. O contrato firmado com o Atlético era um pouco diferente daquele negado pelo Coritiba, contou o falecido Aryon Cornelsen ao repórter Sandro Moser: - Ao Atlético eu não ofereci de graça, queria os 50 mil títulos e as mensalidades. Então o Atlético impôs uma cláusula, 10 anos de prazo, sendo o negócio bem ou mal sucedido...

Esta cláusula foi a ruína de Aryon. A necessidade fez o experiente advogado aceitar as imposições leoninas, acreditando na boa fé dos diretores do Atlético, e nas boas vendas dos títulos durante o primeiro verão.

Ocorre que o teor do contrato vazou, chegou como um furacão aos ouvidos de rubro-negros oportunistas que resolveram sabotar o projeto: “Quem comprou não pague, quem não comprou não compre, pois o parque já é nosso”.

E durante nove anos as vendas congelaram. Aryon não conseguiu arrecadar o necessário para viabilizar o projeto e, terminado o tempo de contrato, o complexo acabou indo inteiramente de graça para a Baixada da Água Verde.

O Atlético Paranaense, de sua parte nunca soube administrar o espaço conseguido da mão beijada do velho inimigo. Do projeto inicial, restou a intenção de criar um Centro de Treinamento para a formação de jogadores, muito antes do futebol profissional virar este negócio milionário.

O acordo do Atlético com Aryon Cornelsen datava de 1973. A posse atleticana fez-se em 83. O patrimônio era pouco usado. Além dos pedalinhos para casais suburbanos apaixonados, servia mais para impressionar investidores e visitantes como João Saldanha, na tentativa de melhorar a imagem do clube.

Imagem que foi gradativamente se desgastando, até que em 1995, Mário Celso Petraglia promoveu uma verdadeira revolução na estrutura e na administração atleticana. Sempre muito íntimo do poder, Petraglia, já de olho no terreno do antigo hotel Estância João XXIII (no bairro do Umbará), e com o ambicioso projeto da Arena na gaveta, aproveitou-se das grandes inundações acontecidas em Curitiba no ano de 96 e propôs uma composição com o governo estadual. O Estado desapropriaria a área do PAVOC para abertura de um canal extravasor do rio Iguaçu, pagando aos proprietários a devida indenização.

Não foi a única desapropriação da área, mais de cem decretos foram assinados em maio de 1996 pelo governador em exercício, deputado (e ex-presidente rubro-negro) Aníbal Khury. O valor da indenização é que foi efetivamente maior do que os demais. A quantia causou, à época, indignação em setores da imprensa e resultou num processo (arquivado) de crime de responsabilidade contra Khury e o governador Jaime Lerner. Com a soma arrecadada o Atlético Paranaense pode enfim levar a cabo seus planos de reestruturação e crescimento. Viabilizou a construção da Arena e adquiriu a terreno e instalações do hotel, onde instalou o Centro de Treinamento Alfredo Gottardi.

Ao final de todos estes anos, a profecia de João Saldanha se mostrou certeira. O PAVOC, dado de presente pelo Coritiba, foi a alavanca que impulsionou a Arena a ser indicada como o estádio paranaense da Copa do Mundo de 2014. Assim mesmo, pelas linhas tortas por onde passam a política e o esporte paranaenses.




 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

II PAINEL MULTISTAKEHOLDER ISAE/FGV TEM A PARTICIPAÇÃO DO PROJETO CAMISA 10

 
 
 
O painel é um evento que reunirá os principais públicos da instituição. O objetivo desse encontro é oportunizar um diálogo para que possamos descobrir a opinião e contribuições dos nossos stakeholders sobre a formação de lideranças globalmente responsáveis. Como membro de um dos públicos mais importantes do ISAE, o Projeto Camisa 10 é peça chave neste evento.




 

domingo, 15 de setembro de 2013

Imagnes da visita do goleiro Rodolfo ao Projeto Camisa 10.


                          
                                        Estiveram presentos no treino do projeto camisa 10 neste sábado, Ricardo Silva (Gerente da Escola Furacão), Fernando Noskoski (Supervisor de Projetos Sociais da Escola Furacão), Dionísio Banaszewski (Presidente da Câmara de Ética do CAP) e o goleiro Rodolfo, do Atlético Paranaense. O objetivo deste trabalho é aproximar o clube da Ong, melhorando o relacionamento e incentivando a parceria para aprimorar o seu desenvolvimento. O projeto camisa 10 agradece a todos os membros do Cap pela visita, em especial ao goleiro Rodolfo pelo seu carisma e dedicação aos projetos sociais.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Goleiro Rodolfo fará visita ao projeto camisa 10 no próximo sábado.

Vitória de Rodolfo. Mais uma atitude de vanguarda do Atlético Paranaense

 
05/09/2013 - Imprensa CAP


                               
Que o modelo de administração faz do Atlético Paranaense uma referência, todo mundo já sabe. Mas a preocupação do clube vai muito além das finanças ou mesmo da infraestrutura. Ela também está no bem-estar de funcionários e jogadores. Com esse pensamento, o Furacão ganhou nesta quinta-feira (5) mais um reforço para a sequência da temporada. É o goleiro Rodolfo, que, após trabalho inédito no futebol brasileiro, está de volta aos gramados. Está também de volta à vida, que o mundo das drogas quase lhe tirou.
 
“É um sentimento muito bom em estar de volta” – diz o arqueiro, que ficou um ano afastado do futebol. “A vida que eu tinha antes, não desejo a ninguém. Era uma vida de ilusão, sem significado. Hoje, estou bem melhor e centrado no que quero para meu futuro. O Atlético me ajudou bastante a conseguir isso. É uma ajuda que valorizo bastante. Provavelmente, outro clube não teria feito o mesmo por mim” – agradece jogador, que, de acordo com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), já pode voltar a fazer uma partida oficial.
 
A situação de Rodolfo com as drogas veio a público em julho do ano passado. À ocasião, ele foi denunciado no artigo 2º - item 2.1 - do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) após ser flagrado no exame antidoping, que mostrou a presença de cocaína na urina coletada depois da partida conta o CRB, pela quinta rodada do Brasileiro da Série B. Uma nova amostra atestou o mesmo resultado duas rodadas depois, contra o Ceará. Suspenso preventivamente por 30 dias, o próprio jogador veio a admitir depois em entrevista coletiva no CT do Caju ser dependente químico. Na mesma entrevista, o CAP também divulgou como se mobilizaria para oferecer a ele todo o apoio médico, jurídico e psicológico. Por conta desse suporte do clube e do comprometimento do goleiro em se livrar do vício, o Superior Tribunal do Justiça Desportiva (STJD), em decisão inédita no futebol brasileiro, estipulou uma pena alternativa e o afastamento do goleiro dos gramados por um ano. Em condições normais, poderia até ser banido do esporte.
 
"Hoje foi a reafirmação que tudo que fizemos estava no caminho certo. Optamos por tratar em primeiro lugar o ser humano, não somente um atleta. E isso mostra que todos merecem a chance de mostrar que podem mudar para melhor”– lembra o psicólogo e membro da Câmara de Ética e Disciplina do Conselho do CAP, Dionísio Banaszewski. E nenhum detalhe foi mesmo deixado de lado. Rodolfo até mora no CT do Caju como uma forma de continuação do tratamento. “Estou trabalhando nesse meio há muito tempo. E um clube investir na recuperação pessoal e profissional da maneira como o Atlético fez, foi uma atitude ímpar” – destaca o psicólogo do esporte do Rubro-Negro, Gilberto Gaertner, que também acompanhou o tratamento. “O Atlético inaugurou uma maneira humana de ver o seu jogador. A preocupação não foi só do atleta Rodolfo, mas também de que o ser humano pudesse se recuperar e retornar para a vida” – acrescenta Gaertner.
 
Para voltar a atuar, Rodolfo cumpriu o acordo feito com o STJD e comprovou mensalmente, através de exames, que está em abstinência. "Ele cumpriu todo o acordo e, com o respaldo do Atlético, propusemos e foi aceito pelo STJD que durante esse um ano restante do que seria a pena original dele, o Rodolfo irá comprovar mensalmente que está apto a jogar e continuará com as ações sociais", explicou o advogado Domingos Moro.
 
"O Atlético Paranaense mais uma vez foi exaltado durante o julgamento. Inclusive, na pauta anterior ao julgamento do Rodolfo, que também tratava de doping, o clube foi citado como exemplo de recuperação", finalizou Moro.
Foto: Gustavo Oliveira / Site Oficial

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Projeto Camisa10 e Clube Atlético Paranaense renovam contrato de parceria.

Na tarde do hoje na sede do Clube Atlético Paranaense o Projeto Camisa 10 reafirmou o contrato de parceria com a escola furacão, a parceria visa dar continuidade ao trabalho realizado em 3 anos de muito sucesso.

 
Projeto Social Camisa 10
 
A Ong Camisa 10 promove um movimento pioneiro e inédito no Brasil que conecta jovens e comunidades sociais, tendo como objetivo integrar, motivar e fortalecer a comunidade. Participe da Ong Camisa 10 e ajude crianças e adolescentes a driblarem situações de risco. Todo o grande time precisa de uma torcida, faça parte você também da torcida camisa 10.




Professora Paola Menegotto durante  treinamento no Projeto Camisa10 escola furacão


Escola Furacão

A escola Furacão tem uma filosofia diferenciada e única no Brasil. Através de profissionais especializados em futebol e educação, nosso maior objetivo será a formação de cidadãos através de conceitos pedagógicos, lúdicos, psicomotores e FUTEBOL.

Vamos trabalhar o futebol através da MAGIA, BRINCADEIRA e ENTRETENIMENTO que o jogo propicia, usando como uma ferramenta para trabalhar VALORES como a disciplina, educação, responsabilidade, companheirismo, respeito, equipe e JOGO LIMPO (Fair Play), para transformar nossos alunos(as) em homens e mulheres preparados não somente para o jogo, mas para o mundo do trabalho.

As Escolas Furacão são espaços democráticos, onde qualquer criança pode participar usando o futebol como um aprendizado para vida. Uma democracia independente de sexo ou conhecimento do jogo, onde todos possam jogar de forma igualitária e praticar o futebol com prazer, paixão e magia, transformando vidas!

Uma filosofia baseada nos 4 pilares da Educação voltadas ao futebol:

• Aprender a CONHECER;
• Aprender a FAZER;
• Aprender a VIVER com os outros;
• Aprender a SER.
 
 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Oficina Premier Skills



                     Os Treinadores de Futebol do Projeto Camisa 10 participaram nesta quinta feira da primeira Oficina Premier Skills, idealizada pelo Clube Atlético Paranaence por meio da Escola Furacão, British Council e Tottenham Hotspur Foundation.
                    A oficina faz parte de uma fase, das duas que ocorrerão, fazendo uma análise dos projetos sociais e das necessidades de treinamento e desenvolviemnto dos projetos. será conduzida por Alex White, Gerente de Desenvolvimento Comunitário da Fundação Tottenham Hotspur da Inglaterra.
Introdução,
                   O British Council, a Premier League e a Fundação Tottenham Hotspur, trabalhando com o Clube Atlético Paranaemse, visam realizar um programa de desenvolvimento da força de trabalho para apoiar a implementação de um programa de esporte, saúde, formação e educação holística, como parte de uma estratégia de três anos para desenvolver e promover programas de inclusão social.
Dia: 8 de agosto de 2013
Local: Ct do Clube Atlético Paranaense

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Retorno das ferias



Neste sábado retornamos aos treinamentos, esperamos todos os atletas para o inicio do segundo semestre. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

DIA NACIONAL DO FUTEBOL





Instituído há 34 anos, data faz referência ao clube em atividade mais velho do país
Parece heresia dizer que o dia do futebol não é nenhum dos domingos que você dedica ao seu clube do coração. Mas aqui no Brasil, o dia do futebol é comemorado hoje, 19 de julho.
A data foi estabelecida em 1976 pela então CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora à atual CBF, em homenagem ao Sport Club Rio Grande, da cidade gaúcha de Rio Grande. É o mais antigo clube em atividade do Brasil, fundado em 19 de julho de 1900, no mesmo dia que foi inaugurada a primeira linha de metrô de Paris.
Fundado pelo alemão Johannes Minnemann após conhecer o esporte na Europa, o Rio Grande começou com 21 jovens esportistas, a maioria de origem europeia. Ainda sem adversários na cidade, os jogos eram disputados entre o Quadro B e o Quadro A, formado pelos próprios sócios do clube. Os jogos eram realizados na cidade marítima, onde aconteciam as Oficinas da Viação Férrea até 1904, quando o clube adquiriu seu campo no Boulevard Buarque de Macedo.
As honras máximas do clube gaúcho aconteceram na primeira metade do século passado. Em setembro de 1922 conquistou a Taça Centenário da Independência, instituída pelo Governo do Estado. Além do Rio Grande, disputaram a Taça os clubes Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Rui Barbosa e o Fussball Club Porto Alegre.
Em 1936, sagrou-se campeão gaúcho ao vencer o Internacional por 3 x 2 e 2 x 0, em sua primeira participação no estadual. Com ótimas campanhas, ainda seria vice em 1941 e 1951. Hoje está na segunda divisão gaúcha.
No museu do clube, aberto a visitação, um pouco da história do esporte mais popular do país: 3700 registros de jornais; 1700 documentos históricos; 1230 fotos; 270 taças e troféus; 51 fitas de vídeo; 48 placas; 4 bolas; 15 medalhas; 47 flâmulas e 24 diplomas.
Clubes mais antigos
Dos clubes em atividade no país, o Rio Grande leva o título por apenas 21 dias. Essa é a diferença para a fundação da Associação Atlética Ponte Preta de Campinas, fundada em 11 de agosto de 1900.
Vale ressaltar nessa história que o Flamengo foi fundado em 1895, mesmo ano da primeira partida de futebol do país, entre Companhia de Gás de São Paulo e Companhia Ferroviária de São Paulo, organizadas pelo entusiasta, difusor e "pai" do futebol no Brasil Charles Miller. Vasco (em 1898) e o Vitória-BA (em 1899) também antecedem o Rio Grande, mas as três agremiações foram fundadas inicialmente para a prática de outros esportes: os cariocas pelas regatas e os baianos pelo cricket.
Os pioneiros do futebol nacional
1894 São Paulo Athletic Club - São Paulo (Clube de cricket onde o sócio Charles Miller introduziu o futebol no Estado de São Paulo. Departamento de futebol extinto)
1898 A.A. Mackenzie College - São Paulo (departamento de futebol extinto)
1899 Sport Club Internacional - São Paulo (extinto)
1899 S.C. Germânia - São Paulo (departamento de futebol extinto)
1900 Sport Club Rio Grande - Rio Grande (fundado em 19/07/1900)
1900 Associação Atlética Ponte Preta-Campinas - SP (fundado em 11/08/1900)
1901 27 de Outubro-Salvador - BA
1902 14 de Julho de Santana do Livramento - RS
1902 Fluminense Foot Ball Club - Rio Janeiro - RJ
1903 Grêmio Foot Ball Porto Alegrense - Porto Alegre - RS
Dia Internacional do Futebol
Fora do país da bola, o futebol é comemorado em outra data, dia 26 de outubro. Em 1863, uma reunião em Londres na Taberna Freemason, na Great Queen Street revisa as regras do jogo, que passa a ser jogado apenas com os pés. É a primeira reunião daThe Football Association, a associação de futebol mais velha do mundo, que ainda controla a Premier League Inglesa.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Football For Hope - FIFA


 
 
 
"20 Centros para 2010" e meio ambiente,

 
A campanha oficial da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, "20 Centros para 20", está construindo 20 centros Football for Hope com o objetivo de promover a saúde pública, a educação e a prática do futebol em comunidades carentes de toda a África.

Usando os elementos positivos do futebol, muitas organizações comunitárias conseguiram se aproximar dos jovens e enfrentar diversas dificuldades locais como a coleta de resíduos e a educação ambiental. Para fortalecer esse desenvolvimento, os centros Football for Hope estão sendo construídos com o objetivo de serem instalações nas quais essas organizações líderes possam se aproximar dos jovens e das comunidades locais.

Além disso, a Yingli Solar, patrocinadora da FIFA e da Copa do Mundo da FIFA, está instalando painéis solares em cada um dos 20 centros não apenas para garantir o fornecimento de energia às instalações, mas também para elevar a conscientização sobre fontes energéticas alternativas em comunidades africanas.

 Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014
 
 

 
A FIFA já começou a trabalhar com o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da FIFA 2014 para que haja uma integração adequada das questões ambientais à estrutura de gestão, à preparação e à execução do evento. Essa iniciativa não apenas fortalecerá o programa ambiental para 2014, como também ajudará os organizadores a acompanharem os diversos projetos que já começaram a ser implantados no país que sediou a primeira cúpula global sobre ecologia e desenvolvimento em 1992.

”My Game is Fair Play”


© Getty Image

O fair play é um elemento essencial do futebol. Ele representa os benefícios de cumprir as regras, ter bom senso e respeitar jogadores, árbitros, adversários e torcedores.

Para dar maior visibilidade ao jogo limpo, a FIFA criou um programa que transformou a noção genérica em um código de conduta simples e fácil de entender e que deve obrigatoriamente ser conhecido e respeitado por jogadores e torcedores.

O fair play deve fazer parte do futebol o ano todo. Mesmo assim, desde 1997 a FIFA dedica uma semana do seu calendário internacional a celebrá-lo e promovê-lo. Nesses dias de homenagem ao fair play, a FIFA solicita que as federações nacionais organizem atividades para realçar a importância da desportividade dentro e fora de campo.

O jogo limpo também é reconhecido e recompensado em todos os torneios da FIFA. O Grupo de Estudos Técnicos avalia o comportamento dentro e fora de campo de todos os participantes das competições da entidade, e um troféu é concedido à equipe com o melhor escore de desportividade.

O Prêmio FIFA Fair Play, entregue na cerimônia da Bola de Ouro FIFA, homenageia exemplos de jogo limpo e muito frequentemente vai para indivíduos ou grupos que não costumam aparecer nas manchetes.

Desde a sua criação, o movimento Football for Hope apoiou diversos programas no mundo todo e organizou uma série de eventos oficiais durante torneios da FIFA, reunindo líderes juvenis dos quatro cantos do planeta para o intercâmbio de experiências.

Ao longo do tempo, o Football for Hope financiou um número cada vez maior de projetos:

·         4 programas financiados em 2005

·         17 programas financiados em 2006

·         41 programas financiados em 2007

·         40 programas financiados em 2008

·         43 programas financiados em 2009

·         59 programas financiados em 2010

 

Essas iniciativas da FIFA, dos seus parceiros e das organizações que trabalham com jovens em diferentes comunidades foram reconhecidas nas seguintes premiações:

- Spirit of Sport 2011: o Football for Hope recebeu o prêmio da SportAccord em homenagem às conquistas de um programa que já beneficiou mais de 60 países e que continua se expandindo;

- Peace and Sport 2010: o Football for Hope foi laureado por se valer do apelo e dos valores centrais do futebol para contribuir com programas internacionais em áreas variadas como educação, saúde, promoção da paz e reconciliação;

- Global Sports Forum 2010: o Football for Hope também angariou reconhecimento pelo trabalho de promoção do futebol como ferramenta de desenvolvimento social e pelo apoio permanente, em números da época, a mais de cem projetos em mais de 50 países.


 
 
 
Apoio a programas

O Football for Hope apoia no mundo inteiro programas que combinam futebol e desenvolvimento social. O auxílio é dado por meio de financiamento e equipamentos, além de projetos de treinamento, capacitação e intercâmbio de conhecimento em assuntos como monitoramento, avaliação, desenvolvimento de currículo e comunicação.

A cada ano, o Football for Hope ajuda diversos programas novos que tratam especificamente de problemas sociais em comunidades locais. Desde a sua criação, o Football for Hope já apoiou mais de cem programas em mais de 50 países.

Critérios de qualificação

O Football for Hope apoia programas que:

·       sejam promovidos por entidades não governamentais oficialmente registradas;

·       sejam política e religiosamente independentes e sem fins lucrativos;

·       não façam nenhuma discriminação, seja ela social, étnica, racial, religiosa, de gênero ou de qualquer outro tipo;

·       usem o futebol para tratar de problemas sociais e promover o desenvolvimento social;

·       sejam permanentes e tenham como alvo crianças e jovens;

·       sejam financeiramente sustentáveis e tenham uma abordagem de longo prazo.

Sobre a responsabilidade social

Realizando a missão de "construir um futuro melhor", a FIFA busca liderar pelo exemplo e direcionar a força do futebol e a influência que possui sobre o esporte e sobre os seus parceiros para produzir mudanças positivas na sociedade e no meio ambiente. A estratégia para alcançar tais metas divide-se em cinco áreas centrais.

As pessoas

As federações afiliadas e os membros da nossa equipe são o nosso maior patrimônio. Oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos é uma responsabilidade básica e primordial para o sucesso da FIFA.

O esporte

O futebol é praticado ativamente por milhões de pessoas no mundo todo e acompanhado por bilhões de torcedores. Fazer com que o futebol seja um reflexo dos mais altos valores da sociedade é essencial para a FIFA. Através dos seus regulamentos e das medidas que toma dentro e fora de campo, a entidade combate as influências negativas que ameaçam o esporte e assegura o respeito aos seus valores fundamentais.

 

Os eventos

Os torneios organizados regularmente pela FIFA ao redor do globo estão no núcleo da missão de desenvolver o esporte e sensibilizar o mundo. As competições são essenciais para a estratégia de responsabilidade social corporativa da FIFA por proporcionarem excelentes plataformas para despertar a consciência do público, debater questões específicas e implementar projetos e campanhas.

A sociedade

O futebol se transformou em ferramenta fundamental de centenas de programas conduzidos por organizações não-governamentais e organismos comunitários no mundo inteiro. Tais programas proporcionam a crianças e jovens os instrumentos de que necessitam para realizarem mudanças positivas em suas vidas. Apoiando essas iniciativas, a FIFA disponiliza recursos e estimula federações, parceiros comerciais, agências de desenvolvimento e outros organismos a investirem dinheiro e conhecimento nas categorias de base.

O planeta

A FIFA encara a sua responsabilidade ambiental de forma muito séria. Problemas como o aquecimento global, a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade são preocupações da FIFA não apenas no que tange às suas Copas do Mundo, mas também à sua existência institucional. É por esta razão que a entidade vem se associando a parceiros e outros organismos para encontrar maneiras de enfrentar tais questões e reduzir os impactos ambientais negativos ligados às suas atividades.


Professor Alvaro Menegotto


Cref 6622-Pr

Cel. 9132 6640

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