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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Universidade do Futebol

Para primeira mulher do Comitê da Uefa, base para sucesso do futebol feminino é estimular “jogos na rua”
Karen Espelund entende que competições levam a um desenvolvimento e valoriza torneios para equipes de formação
 
Equipe Universidade do Futebol
Entre quinta-feira e domingo desta semana, a Europa realizará mais uma edição do Campeonato Europeu Feminino sub-17. O principal torneio entre seleções de base desta categoria daquele continente pretende se firmar como um ambiente efetivo de experiência e desenvolvimento de jovens promissoras. À frente do projeto está Karen Espelund.
No último mês, ela se tornou a primeira mulher a juntar-se ao Comitê Executivo da Uefa como membro convidada. Além disso, ela preside o Comitê do Futebol Feminino da entidade, sendo a dirigente que responde pelo planejamento estratégico de formação.
“O potencial das 'raízes' do futebol entre as meninas é enorme em todas as federações nacionais. Todas elas deveriam ter a oportunidade de jogar no seu bairro. É essa a base para um maior desenvolvimento em todos os aspectos”, afirmou Espelund.
Na avaliação dela, são necessárias Ligas mais fortes, mais árbitras, dirigentes e treinadoras e demais representantes do sexo feminino em todos os níveis.
Por intermédio de seu programa de assistência HatTrick, a Uefa comprometeu-se a investir 100 mil euros anuais por federação no desenvolvimento do futebol feminino entre 2012 e 2016. Espelund, uma das principais motivadoras nos bastidores da criação da Eurocopa feminina sub-17, que teve início em 2007, vê com satisfação os avanços.
"As competições levam a um desenvolvimento. E aproximadamente 45 das 53 federações nacionais que integram a Uefa participam regularmente nessas competições. Ao ver a seleção alemã jogar na Copa do Mundo feminina deste ano, pôde constatar-se que muitas das jogadoras que hoje integram a equipe principal passaram pelos torneios jovens”, avaliou a dirigente.
No futuro, crê ela, as seleções de base serão o caminho natural para a maior parte das atletas rumo às equipes principais. Deve-se, portanto, dar continuidade ao aporte financeiro a estruturas nas federações nacionais, bem como oportunidades da prática da modalidade às aspirantes. “Tudo isto conduz a um desenvolvimento positivo”, concluiu Espelund, ainda em entrevista ao site oficial da Uefa.
 

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